Thursday, December 23, 2004


Dúvidas

Será que estou vivo enquanto sonho
Ou sonho enquanto estou vivo?
Será que desperto para viver
Ou vivo para despertar?

Será que sonhar é viver?
E despertar é morrer?
Será que despertar é viver?
E sonhar é morrer?

Morremos quando sonhamos
Ou sonhamos quando morremos?
Vivemos quando despertamos?
Ou despertamos quando Vivemos?

Sonhamos enquanto morremos
Ou morremos enquanto vivemos?
Despertamos quando sonhamos
Ou sonhamos quando vivemos? (Tadany Cargnin dos Santos – 23 12 04)

Poema LXXXIII

Vivemos para sonhar!
Sonhamos para despertar!
Despertamos para viver!
E vivemos até morrer!. (Tadany Cargnin dos Santos – 23 12 04)


Poema LXXXII

Ontem sonhei que dormia
Hoje sonhei que vivia
Ontem despertei enquanto dormia
Hoje despertei enquanto vivia. (Tadany Cargnin dos Santos – 23 12 04)

Wednesday, December 22, 2004

Poema LXXXI

Nas colunas da virtude humana
Penduram-se valores de todas as qualidades
No solo da ignorância mundana
Rastream vícios de incuráveis profanidades. (Tadany Cargnin dos Santos – 22 12 04)

Poema LXXX

Que fascinante e, ao mesmo tempo, hiliriante
Conta nos apresenta a vida
Pois assim como no início faz nosso coração pulsar
No fim, como cobrando uma promessa, faz nosso imaculado músculo parar. (Tadany Cargnin dos Santos – 22 12 04)

Friday, December 17, 2004

Pleno

Cuando una mano lucha contra la maldad
Dios la llena de coraje y pasión
Cuando el hombre lleva la llama de verdad
Dios la prende con el fuego de su corazón

Cuando el hombre cruza el mar de la oscuridad
Dios lo orienta a través de las estrellas
Cuando el hombre peregrina por la hermandad
Dios ilumina su camino con centellas

Cuando el hombre planta en la tierra de la virtud
Dios pone el adobo en su plantación
Cuando el hombre descansa en su ataúd
Dios lo ascenderá a su mansión. (Tadany Cargnin dos Santos – 17 12 04)

Poema LXXIX

Como uma mera especulação
Pense na pergunta ser ficar atônito
Porque existe tanta discriminação
Se todos os seres são, em essência, um espírito? (Tadany Cargnin dos Santos – 17 12 04)

Poema LXXVIII

Nada termina tanto com um sossego
Quanto a temeroza dor do desapego. (Tadany Cargnin dos Santos – 16 12 04)

Thursday, December 16, 2004

Predicting

Before the world was created
Everything was organized
The rituals were established
And the man was invented

But the condition was clear
That man must someday disappear
The rituals must remain always near
And the past would jump into another sphere. (Tadany Cargnin dos Santos – 16 12 04)

Wednesday, December 15, 2004

Soneto da Arte

Ela é o oraculo de nosso inconsciente
Transmitida através da perfeição
Ela é a a eterna chama vigente
Que pavimenta as ruas da imaginação

Ela transforma o azul numa aquarela
Cria rosas nos jardins de marte
Ela desfila onipresente na passarela
Pois ela é o que chamamos de Arte

Vis-a-vis com a criatividade
Imaginas o inimaginável na sobriedade
Eres por todos carinhosamente querida

Tens o brilho eterno da primavera
Sine qua non para navegar em qualquer esfera
E transcender este breve espaço que chama-se vida. (Tadany Cargnin dos Santos – 15 12 04)

Soneto do Coração

Enclausurado nas grades do abandono
Prisioneiro de desejos irrestritos
Esprimido por um falso engano
Chore coração e desopile num grito

Coração singelo que vive apaixonado
Portas abertas para a felicidade
Algumas vezes eres maltratado
Chore coração, mas persiga sua vaidade

Esqueça as dores do passado
Como um pecador que é perdoado
E imprima novas paixões em sua trajetória

Ame sempre, exploda de emoção
E que todo o amar seja repleto de tesão
Que desemboque no mar da tua glória. (Tadany Cargnin dos Santos – 15 12 04)

Paradoxo

Quão gracioso paradoxo
Senti quando passava por uma construção
Onde se levantava um templo ortodoxo
Um operário se libertava com um baseado na mão

Uma cena tão chocante e audaciosa
Onde o desrespeito chorava de alegria
Isso mostra como a vida é caprichosa
Pois estes extremos invadem o nosso dia-a-dia. (Tadany Cargnin dos Santos – 15 12 04)

Dor

Como um rio violento que passa com sua corredeira
Passa o ódio destruindo a harmonia
Uma trapaça pior que uma rasteira
Um malefício que destroça qualquer utopia

Como o sol que passa pela tarde
Passa a falsidade enganando a inocência
Passes para sempre inexorável enfermidade
Inóspito ninho de decadência

Como a lua que aparece à noite
Das entranhas da escuridão brota a inveja
Arma letal que corta mais que um açoite
Rasgando a virtude do que ela almeja.

Como espinhos que ainda florescem
Algun seres deturpam os valores
Ojala as luzes do amanhã renasçam
E plantem nesses corpos novos odores. (Tadany Cargnin dos Santos – 05 12 04)

Wednesday, December 08, 2004

Diva IX

Estava sentado na estrada da imaginação
Despreocupado com o quotidiano
Nada parecia mudar tamanha inanição
Até que você apareceu no meu plano

Entrastes de mancinho e sem intenção
Depois foi plantando sementes de amor
Nunca pensando onde terminaria a canção
A tua presença culminava com esplendor

Estacionastes o veículo do amor
Dentro da minha alma e do meu coração
Navegamos na linha de baixo do Equador
Atravessamos os portais desta dimensão

Exploramos lugares inimagináveis
De nossos seres, do universo e da vida
Na ânsia de descobrirmos idéias maleáveis
Argumentamos sobre a certeza definida

Extenuamos os caminhos da história
Desvendamos os mistérios do prazer
Nutrimos a virtude e a glória
Amamos as plantas e o amanhecer

Estendemos este nirvana de um porvenir
Docilmente até o momento da partida
Novos caminhos tivemos que seguir
Até que uma encruzilhada nos encontre nesta vida

Enquanto isto, que a tua estrela vibrante
Distribua os admiráveis valores do teu ser
Notável princesinha de amor contagiante
Aqui te espero para um novo entardecer. (Tadany Cargnin dos Santos – 07 12 04)